EUA e China anunciam medidas para combater o efeito estufa
A reação mundial ao fracasso anunciado em Copenhague provocou uma mudança de atitude - ou seria de discurso?
ROBERTO KOVALICK Tóquio
Quando os dois se encontram, o mundo presta atenção. De um lado, o líder da maior potência do mundo, do outro, o da que cresce de forma mais rápida. O encontro entre Barack Obama e o presidente chinês, Hu Jintao, durou duas horas e meia. Prometeram cooperação para resolver alguns dos problemas mais urgentes que atingem o planeta, mas a linguagem vaga e diplomática das declarações mostrou que ainda há muitos pontos para acertar. Os dois concordaram em retomar o diálogo sobre direitos humanos na China, mas Hu Jintao lembrou que eles devem conversar como iguais, sem nenhum tipo de imposição. Jintao também criticou o protecionismo econômico, uma mensagem direta aos americanos que impuseram restrições a alguns produtos chineses. Em relação à Coreia do Norte, os dois disseram que vão trabalhar juntos para conter as ambições nucleares da ditadura de Kim Jong Il. O acordo cria esperanças de que o mundo chegue a um acordo para combater as mudanças climáticas. No último fim de semana - durante reunião dos países do pacífico – China e Estados Unidos se recusaram a estabelecer limites para emissão de gases. Isso deixaria sem muito efeito prático qualquer resolução adotada no encontro mundial sobre clima, em Copenhague, na Dinamarca, no mês que vem. Agora os dois líderes parecem ter mudado um pouco de ideia. Os dois não foram muito claros sobre o que pretendem fazer, mas Obama disse que o objetivo em Copenhague não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas um acordo que cubra todos os problemas e negociações. E tenha efeito imediato. China e Estados Unidos emitem 40% dos gases que causam o efeito estufa. Durante os encontros com os líderes chineses, o presidente Barack Obama encontrou tempo para um pouco de turismo. Visitou um dos marcos da capital chinesa, a cidade proibida.
A reação mundial ao fracasso anunciado em Copenhague provocou uma mudança de atitude - ou seria de discurso?
ROBERTO KOVALICK Tóquio
Quando os dois se encontram, o mundo presta atenção. De um lado, o líder da maior potência do mundo, do outro, o da que cresce de forma mais rápida. O encontro entre Barack Obama e o presidente chinês, Hu Jintao, durou duas horas e meia. Prometeram cooperação para resolver alguns dos problemas mais urgentes que atingem o planeta, mas a linguagem vaga e diplomática das declarações mostrou que ainda há muitos pontos para acertar. Os dois concordaram em retomar o diálogo sobre direitos humanos na China, mas Hu Jintao lembrou que eles devem conversar como iguais, sem nenhum tipo de imposição. Jintao também criticou o protecionismo econômico, uma mensagem direta aos americanos que impuseram restrições a alguns produtos chineses. Em relação à Coreia do Norte, os dois disseram que vão trabalhar juntos para conter as ambições nucleares da ditadura de Kim Jong Il. O acordo cria esperanças de que o mundo chegue a um acordo para combater as mudanças climáticas. No último fim de semana - durante reunião dos países do pacífico – China e Estados Unidos se recusaram a estabelecer limites para emissão de gases. Isso deixaria sem muito efeito prático qualquer resolução adotada no encontro mundial sobre clima, em Copenhague, na Dinamarca, no mês que vem. Agora os dois líderes parecem ter mudado um pouco de ideia. Os dois não foram muito claros sobre o que pretendem fazer, mas Obama disse que o objetivo em Copenhague não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas um acordo que cubra todos os problemas e negociações. E tenha efeito imediato. China e Estados Unidos emitem 40% dos gases que causam o efeito estufa. Durante os encontros com os líderes chineses, o presidente Barack Obama encontrou tempo para um pouco de turismo. Visitou um dos marcos da capital chinesa, a cidade proibida.